sábado, 2 de junho de 2012

Não é o que você perdeu, mas o que você acha.









São tantas palavras sem nenhuma compreensão. Um olhar distante em pensamentos distintos de um lugar em paz onde não conseguimos mais encontrar. Encontramos pistas no caminho, mas esta tão escuro, tão longe, estamos tão cansados. De manhã à uma colina alta donde podemos avistar o caminho. O dia nasceu e ao chegar a colina a visão era petrificante, mas ao mesmo tempo convidativa a conhecer uma vila de paz, onde as águas corriam por cachoeiras e flores davam cores aos pastos verdejantes. Eu queria asas e as teriam se não olhasse para trás. Eu sentia que não poderia olhar, mas minha mente não parava de pensar em todos aqueles momentos, de como gostávamos  de estar naquele lugar, que hoje se fazia perdido por nós. Era preciso um primeiro passo, eu fechei os olhos, mas não sentir seus dedos entrelaçados aos meus e se eu caísse não haveriam cordas que me fizessem voltar e eu sei que nunca esqueceria nosso lugar, mas por que mesmo daqui não conseguimos avistar nosso lugar? Nosso castelo desabou e não há mais nada a que procurar. Estou a beira e meus olhos precisam se abrir.