segunda-feira, 29 de novembro de 2010

hey garoto!

Qual o meu nome?
Adoro quando me faz dizer o seu.
é garoto você tem o talento de me fazer querer-lo.
Então coloque seus braços envolta de mim.
entrelace seus dedos entre os meus, e me cause um sorriso.
Me leve ao centro e assuma o controle.
Você me diz as palavras certas, quando mais preciso ouvi-las.
E melhor as vezes faz isso, sem precisar de nenhuma palavra.
Hey garoto, você me pegou
Você me leva além e eu sigo o caminho contigo.
Você abre a porta e eu estou pronta pra entrar.
Eu realmente quero ve-lo
Eu realmente quero senti-lo
Adoro como faz minha mente parar.
Então diga... Qual meu nome?

quarta-feira, 24 de novembro de 2010


Digo para mim mesma até que um dia vire realidade.
Eu ainda voltarei a ser FELIZ.

não há mais nada.

corações bombardiados, mentes feridas e cicatrizes que ainda resistem ao tempo. Porque a quanta dor, há tanto pesar envolta do brilho certeiro de inesqueciveis lembranças. Minha mente doente morreu ou ainda esta anesteciada desde então.
Uma vez me dizeram: " mate-me com bombas e eu ressurgirei mais forte"
mas se pudesse ouvir o som da minha alma, entenderia que depois da morte não há mais nada.

sábado, 20 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

olhe pra mim e promete que tudo ficará bem.


meus olhos ardem.





Não fico orgulhosa comigo mesma, mas meus dedos tremem só em pensar no pesadelo que a cada dia se faz real. Minha mente doi, meus olhos ardem  e meus pés ainda cansados correriam se podessem impedir toda tragedia. Dói na alma, rasga o coração e a garotinha doce hoje tão confusa se pudesse, fugiria pra bem longe, onde as lembranças como uma capa super poderosa à fornecessem poderes para alcançar sonhos enfrentando qualquer obstaculos.
Eu queria meu anjo de volta. Queria que ele me guiasse e que não tivesse desistido de mim.
 Gotas de sangue deixam rastro de uma ferida não cicatrizada e não precisa nem parar pra perceber as poças que se formam. Não queria ser uma menina revoltada, mas também não aguento a tantos golpes.



sábado, 13 de novembro de 2010

ele: -encontrarei um jeito...

Porque eu não preciso mudar essa atmosfera que nós fizemos.
Você pode ficar mais uma hora, por favor não vá.
Você sabe que eu vou encontrar um jeito de ter você aqui comigo.
Você sabe que eu vou encontrar um tempo para pegar na sua mão e fazer você ficar.



segunda-feira, 8 de novembro de 2010

a jovem rainha Vitória.


futura Rainha: -Já se sentiu como uma peça de xadrez em um jogo contra sua vontade?
Conde: -Você já?
futura Rainha: -O tempo todo. Eu os vejo inclinados me movendo pelo tabuleiro.
Conde: -Então deveria dominar as regras do jogo até jogar melhor que eles.
futura Rainha: -Eu não devo encontrar um marido que jogue por mim?
Conde: Encontre um, que jogue com você e não por você.

Tempos depois, já casada e brigados por umas decisões dele sem muito consulta-la, na carruagem a rainha é pega desprevenida por um louco à ataca-la, atirando em sua direcção e então seu esposo atento se põe em seu lugar.

Rainha: -Eu sinto tanto, pensei que ia perde-lo.
Príncipe: -Ele não é um bom atirador.
Rainha: -Porque fez aquilo? Você é um tolo, porque fez aquilo?
Príncipe: -Eu tive duas boas razões. Primeira, eu sou substituível e você não.
Rainha: -Você não é substituível pra mim.
Príncipe: -Segunda, você é a única esposa que tenho e que um dia terei. Você é minha existência e eu vou ama-la até meu ultimo sopro de vida.

filme "A jovem rainha Vitória "

um dia como muitos outros, depois de tudo.

Há uma cidade escondida em minha mente.
Ela é fria e o dia completamente nublado, sem vestígio de vida.
costumava me perder em suas ruas e travessas sem fim.
de norte a sul um vento tão forte que chega a secar minhas lágrimas.

As vezes é difícil entender que  nessas ruas o sol brilhava
e mesmo que chovesse, existia sempre um arco-íris após.
Era tão lindo de se ver...
Minha mente tecendo círculos e triângulos não aguenta a dor  em vê como tudo se faz diferente.
Penso hoje que nem aproveitei a exuberante beleza que se fazia nesse lugar.

Não há mais  raio de sol  ou ao menos  chuva pra tranquilizar-me
em  saber que logo logo o arco-íris voltaria a aparecer.

Eu sei que nada mais voltará à ser como antes
e talves fosse preciso fechar os portões e evitar de percorrer por entre essas ruas.
Mas é impossível evitar que uma vez ou outra  não consiga pular por entre os muros
e imaginar como tudo estaria se nada houvesse acontecido.