C: É...
B: Promete?
C responde com um tenso silencio.
B: Seu silencio me devora. Acho que algo me diz pra ir embora. ( deixando escapar uma lágrima).
C: Promete o que, B? Prometer que é assim que tem que ser. As vezes parece que a gente dá um nó em tudo isso.
B: Mas não é assim, não tem que ser assim.
C: Então vem comigo?
B: Também não é assim... você sabe que não posso.
C: E... você sabe que tem muito a me esperar lá. Seria muito mas fácil você lá comigo.
B: As vezes não precisa ser fácil, só precisa ser real. E o meu coração senti isso.
Ele beija minhas mãos e deita sua cabeça no meu peito, e diz: Em meio a tanto trabalho, a tanto caos e solidão, você me fez pausar, me fez sentir as coisas de uma maneira tão infinita. Foram instantes, mas a sua bagunça em minha vida me fez sentir o silencio da tarde, o vento a soprar e a moldar o desenho dos seus lindos cabelos macios. Eu não sei mais onde procurar, porque eu já encontrei.
C olha fixamente nos olhos de B e coloca suas mãos no rosto dela e diz, tão seriamente: Prometo. EU PROMETO!
B o beijou, mas foram interrompidos com o sinal da chamada do voo de C.
B: Eu nunca senti isso, nem saberia explica se fosse necessário.
C: Não precisa.
Toca o sinal da ultima chamada do voo de C.
B: Você precisa ir.
Ele pega a mala e vai em direção ao ultimo portão.
B corre desesperada e na direção de C e diz não antes disso. E apaixonadamente eles se beijam.
Um comentário:
obrigada queridaaa
Postar um comentário